Curso sobre Acessibilidade Aplicada foi dinâmico e participativo na AEASSIS

Cumprindo a sua missão como entidade de classe, a AEASSIS – Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Assis e região promoveu mais um curso de capacitação aos profissionais nos dias 18 e 19 de outubro sobre Acessibilidade Aplicada.

Na abertura, o presidente da AEASSIS, Eng. Airton Nizoli deu as boas-vindas aos profissionais e o chefe da UGI de Assis, Thiago Gobbi fez uma palestra institucional sobre o CREA, sua atuação e fiscalização e o que proporciona aos profissionais da Engenharia. O diretor da MUTUA, Aldo Rosseto também esteve presente neste primeiro dia e explanou sobre os benefícios para os profissionais que são associados, além do apoio dado em eventos e cursos como este promovidos pelas entidades de classe.

O curso foi totalmente dinâmico e participativo em que os profissionais puderam vivenciar as dificuldades enfrentadas por deficientes na prática, além do conteúdo teórico que explorou todas as normas para aplicabilidade nos projetos e obras. Os alunos foram vendados e utilizaram muletas para uma vivência enriquecedora.

De acordo com o instrutor Eduardo Ronchetti, desde 2004 alguns requisitos para as obras se tornaram obrigatórios, mas foi em 2015 que ficou mais evidente, após a instituição da lei brasileira de inclusão da pessoa com deficiência (Lei 13146/2015). “Estamos iniciando o processo de adaptação no Brasil e um curso como este vem agregar aos profissionais mais conhecimento com obras mais acessíveis para Assis, além de ampliar a área de atuação no mercado”, destacou.

Ronchetti ainda enfatizou que ao contrário do que muitos pensam, a acessibilidade não se resume apenas aos cadeirantes. “De acordo com Censo do IBGE de 2010 a maior parte de deficientes são visuais. Também temos inclusos no grupo de pessoas com necessidades especiais os idosos, gestantes, crianças e obesos, por exemplo. E nosso proposito como profissionais é deixar a edificação acessível a maior quantidade possível de pessoas que traga autonomia, conforto e segurança”.

Para o Engenheiro Civi, Valter Souza, o curso proporcionou reciclagem sobre o tema. “Foi uma oportunidade de me inteirar mais sobre a evolução das normas e adquirir mais conhecimento neste mercado que só tende a crescer, devido o crescimento da quantidade de idosos em nosso país”. A Arquiteta Marlene Paião teceu elogios a iniciativa da AEASSIS e disse que foi esclarecedor. “Cumprimos hoje o básico e, com este curso, pude esclarecer várias dúvidas. Sou defensora dessa causa e agora mais ainda”.

O estudante de Arquitetura e Urbanismo da Unip, Gabriel Faria da Silva, declarou que o curso superou sua expectativa. “Vim pra cá com um preconceito de que seria algo muito focado em normas e seria estático e, saí daqui com outro aproveitamento, por ter sido totalmente dinâmico. Mesmo não estando ainda no mercado, irei utilizar todos os ensinamentos em projetos públicos da universidade. Acessibilidade não poder ser só um conceito, tem que estar integrada nos projetos públicos para realmente incluir todas as pessoas”.

Acesse a galeria de fotos do site e confira a cobertura completa do curso.

 

Ello Comunica

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